Com o intuito de aprender na prática o que é ensinado na teoria em sala de aula, um grupo de universitários dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis, da URI/FW, aceitou o desafio do professor Paulo De Picoli Tavares, de transformar R$ 200 em R$ 2,5 mil em 48 horas, mas motivados com a ideia, o grupo foi além e conseguiu R$ 3.223,00 em 36 horas.
Para atender o objetivo, os alunos optaram por produzir brigadeiros e comercializá-los. Os lucros alcançados foram destinados a duas entidades de Frederico Westphalen – Apae e Promenor – escolhidas pelos acadêmicos. A entrega simbólica dos valores aos representantes das instituições aconteceu na segunda-feira, 29, na universidade.
Uma das líderes da turma, Manuela Lago, frisa que no começo o grupo ficou com medo. “Tivemos receio de iniciar, pois não sabíamos ainda como atingir a meta. Mas motivados com a proposta, pensamos que seria possível, como realmente foi. Quando todos trabalham juntos é mais fácil alcançar o êxito. Com isso, tive o aprendizado que levarei para minha vida pessoal também, não apenas profissional. Entendi que tudo é possível, que com o nosso esforço e dedicação podemos tornar realidade os nossos desejos”, salienta a estudante.
De acordo com o professor Paulo De Picoli Tavares, com este projeto os acadêmicos viram o quanto o empreendedorismo é gratificante. “Eles entenderam que o empreendedorismo vai muito além do lucro, viram que através de seus negócios, podem ajudar entidades e a sociedade. Ainda entenderam que uma empresa é feita de processos, de pessoas, de gerenciamento, de estimular a equipe a ir além e acreditar no projeto. Além disso, o envolvimento deles foi incrível, pois se uniram de uma forma elogiável”, descreve o docente.
Entidade
Uma das instituições beneficiadas foi a Apae e o seu representante, Ivan Sponchiado, assegura que está realizado com esta ação. “Ficamos muito felizes e até emocionados de receber este valor, oriundo do esforço desses estudantes fora do horário de aula. Este recurso é de grande valia, pois vai ajudar nossa entidade e, consequentemente, nossos alunos. Vamos usar este dinheiro para a manutenção da Apae, como pagamentos de despesas recorrentes e aquisição da alimentação que fornecemos para os nossos alunos”, explica Sponchiado.
