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Mercado de trabalho
Empresas buscam entender e se beneficiar com a geração Z
Flexíveis e questionadores, jovens trazem agilidade e inovação para as organizações
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: sexta, 12 de julho de 2024 às 15:26h
Atualizado em: sexta, 12 de julho de 2024 às 15:28h

Maior conectividade com o mundo virtual e relação facilitada com a tecnologia são algumas das características das pessoas que nasceram entre 1995 e 2010, grupo conhecido como Geração Z, e que passou a ingressar no mercado de trabalho. E ter habilidade para lidar com os diferentes perfis dos colaboradores em uma mesma equipe tem sido um desafio para os gestores, especialmente para administrar os possíveis conflitos que surgem entre os “mais velhos” e os “mais jovens”.

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Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a geração Z corresponde, atualmente, a 23% da população brasileira, e essas pessoas já ocupam 23 milhões de postos de trabalho no país. Porém, engana-se que o conflito entre as gerações é a única questão que precisa ser administrada nas empresas. Ágeis, totalmente digitais e bastante inovadores, os profissionais desta geração querem bons salários, benefícios, flexibilidade e auxílio mental.

Ou seja, essa postura exige dos líderes mais capacidade de interação pessoal. Hoje, para qualquer uma das gerações, a comunicação é, justamente, um dos principais desafios para alinhamento das necessidades da empresa com as habilidades e aspirações dos profissionais. Dependendo de como são abordados os desafios e como as pessoas são motivadas a enfrentá-los, os resultados são mais positivos ou não.

O que pode gerar conflitos

Os especialistas apontam que e geração Z tem, como tendência, questionar hierarquia, o que pode resultar em conflitos nas empresas mais tradicionais. Ao mesmo tempo, em ambientes mais flexíveis, a postura questionadora pode resultar em mais inovação, o que também é positivo para o trabalho. Por outro lado, os jovens “Z” tem dificuldades em enxergar uma projeção de carreira a longo prazo, sentindo-se estagnados rapidamente.

Criar oportunidades para que os jovens profissionais se desenvolvam em áreas como disciplina, empatia e inteligência emocional talvez seja, no momento, o principal desafio para colher os frutos das habilidades dessa geração. Adaptar abordagens e reconhecer a diversidade desse público são algumas das estratégias para facilitar essa interação.
 

Fonte: Revista SET
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