O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou os valores de exportação do agronegócio para o mês de março. A divulgação registra um avanço de 12,5% da comercialização, na comparação com o mesmo período de 2024, com o setor respondendo para 53,6% das vendas internacionais do Brasil no mês, com um total de US$ 16,5 bilhões comercializados.

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Os resultados originam-se do aumento dos volumes comercializados para o mercado externo, que ampliaram em 10,2%, enquanto os preços internacionais cresceram 2,1%.  No valor acumulado do primeiro trimestre deste ano, as exportações do agronegócio no Brasil fecharam em US$ 37,8 bilhões, representando um aumento de 2,1% em relação a 2024, que era o maior valor já registrado no período. O superávit apontado pelo Mapa foi de US$ 32,6 bilhões, com um crescimento também de 2,1% em comparação ao ano anterior.

Os principais destinos da exportação brasileira seguem sendo a China, a União Europeia e os Estados Unidos representando mais da metade das comercializações do setor. Países como Vietnã, Bangladesh, Turquia e Indonésia registraram um aumento expressivo nas compras de produtos brasileiros.

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou em 10 de abril um impulsionamento em novos produtos e segmentos com forte potencial de crescimento, além dos produtos tradicionais. Itens como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos atingiram, por meio de novos avanços, recordes de exportação, com potencial de maior protagonismo nos próximos meses, em especial nos mercados asiáticos, europeus e norte-americanos.

A expansão nas exportações de produtos não tradicionais e a abertura de novos mercados, mantendo ou ampliando a oferta interna fortalecem significativamente a economia do país em 2025.

Confira os principais produtos exportados em março juntamente com os seus respectivos valores e taxas de crescimento

1. Soja em grãos – US$ 5,7 bilhões (7%);
2. Café verde – US$ 1,4 bilhão (92,7%);
3. Carne bovina in natura – US$ 1,1 bilhão (40,1%);
4. Celulose – US$ 988 milhões (25,4%);
5. Carne de frango in natura – US$ 772,3 milhões (9,6%).