O União Frederiquense completa nessa terça-feira. 28, em 2025, 10anos da conquista do primeiro título de sua história: a Copa FGF – Copa Valmir Louruz de 2015. O troféu marcou a consolidação do clube e abriu espaço para a disputa de uma das vagas do Rio Grande do Sul na Série D do Campeonato Brasileiro do ano seguinte. Seis anos depois, o Leão da Colina conquistaria de forma avassaladora a Série A2 2021 (além do acesso ao Gauchão 2022) com a melhor campanha da história da competição, mas isso é assunto para 2031.
Eles estiveram lá!
Sob o comando do técnico Marcelo Caranhato, o União formou um elenco que mesclava jovens atletas e jogadores experientes. O time superou o rebaixamento do Gauchão daquele ano no primeiro semestre, reconstruiu o projeto em torno da competição estadual, conquistando o título inédito diante de sua torcida. Na decisão, o União enfrentou o Novo Hamburgo, de outro técnico que depois faria história no Leão da Colina já no ano seguinte chamado, Daniel Franco. O primeiro jogo terminou em 1 a 1 no Estádio do Vale, com gol de Nicolas. No confronto de volta, o empate sem gols no Vermelhão da Colina assegurou o título e a taça inédita para Frederico Westphalen.
Caranhato recorda que o grupo acreditou no projeto desde o início. “Era um time comprometido e com propósito coletivo. A conquista mostrou que o União podia competir em alto nível e representar bem o município”, afirmou. O treinador destacou ainda a união interna. “Havia sintonia entre direção, comissão técnica e jogadores. E o torcedor teve papel fundamental naquele resultado”, completou.
Com o título, o União ganhou o direito de disputar a vaga gaúcha na Série D de 2016, enfrentando o São José, de Porto Alegre. O time foi derrotado nos dois jogos, mas acumulou experiência para os anos seguintes.
O atleta frederiquense, Juliano Tatto, um dos destaques daquele time, ressaltou o significado da conquista. “Foi o primeiro passo concreto na consolidação do União como instituição. Transformamos um sonho coletivo em realidade”, declarou. Tatto lembrou que o feito teve valor simbólico para a cidade. “O clube era jovem, tinha apenas cinco anos, e alcançou algo que times tradicionais demoraram décadas para conquistar”, disse o lateral-esquerdo que atuou como meio-campista naquele time.
Campanha – Copa Valmir Louruz 2015 (Chave Norte)
• União Frederiquense 1 x 4 Palmeirense – Vermelhão da Colina (16/08/2015)
• Marau 2 x 1 União Frederiquense – Carlos Bebber (23/08/2015)
• Gaúcho 1x1 União Frederiquense – Estádio Paulo Coutinho (29/08/2015)
• União Frederiquense 3 x 1 Gaúcho – Vermelhão da Colina (06/09/2015)
• Palmeirense 0 x 3 União Frederiquense – Luciano Martins (20/09/2015)
• União Frederiquense 1x1 Marau – Vermelhão da Colina (04/10/2015)
• Semifinal: Palmeirense 0 x 2 União Frederiquense - Luciano Martins (11/10/2015)
• União Frederiquense 2 x 1 Palmeirense – Vermelhão da Colina (18/10/2015)
• Final: Novo Hamburgo 1 x 1 União Frederiquense – Estádio do Vale (25/10/2015)
• União Frederiquense 0 x 0 Novo Hamburgo – Vermelhão da Colina (25/10/2015)
Super Copa FGF (Eliminatória valendo vaga à Série D do Brasileirão 2016)
• Semifinal: União Frederiquense 1x2 São José – Vermelhão da Colina (02/11/2015)
• São José 2x0 União Frederiquense – Passo D’Areia (05/11/2015)
Time base de 2015
Lúcio; Thomas, Raul, Gil (Thalhermer) e Busanello; Márcio Reis, William Bones, Juliano Tatto; Dewid, Nicolas e Welder. Técnico: Marcelo Caranhato
Confira a reportagem especial sobre os 10 anos da conquista do União Frederiquense na edição impressa deste sábado 1º de novembro