O Hospital Divina Providência apresentou, nesta quarta-feira, 3, em coletiva de imprensa convocada pela nova diretoria, um panorama atualizado da sua situação financeira. O presidente Paulo Donin de Lima expôs que o endividamento total da instituição chega a aproximadamente R$ 26,4 milhões, somando dívidas auditadas, ações judiciais em andamento e valores relativos à obra da oncologia.
Segundo a direção, a dívida auditada alcançava R$ 17,5 milhões em junho de 2025 e subiu para R$ 18,5 milhões em agosto. A maior parte do passivo está ligada a serviços médicos, contratos, fornecedores e encargos financeiros, além de juros e parcelamentos de empréstimos antigos.
O hospital enfrenta um déficit mensal estimado em R$ 1,48 milhão. As despesas somam R$ 3,44 milhões, enquanto as receitas chegam a R$ 2,35 milhões. A queda no volume de emendas parlamentares em 2025 agravou o desequilíbrio financeiro: foram R$ 1,23 milhão no ano, valor considerado insuficiente pela direção.
A nova gestão informou que busca renegociar dívidas com bancos, revisar contratos e ampliar serviços para elevar a receita. Também destacou o apoio da comunidade e anunciou que novas campanhas serão divulgadas para incentivar doações.
Paulo Donin de Lima pediu cautela com informações falsas ou distorcidas sobre o hospital, afirmando que rumores prejudicam fornecedores, a comunidade e a própria equipe. “Precisamos da confiança da comunidade”, disse.
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