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Alimentação
Custo da cesta básica sobe 6,88% no último mês em FW
Levantamento realizado pela URI indica que o valor da ração essencial mínima foi de R$ 577 em setembro, para R$ 616,72 em outubro
Por: Nícolas Rahmeier
Publicado em: quarta, 17 de novembro de 2021 às 14:05h
Atualizado em: quarta, 17 de novembro de 2021 às 14:07h

Uma pesquisa realizada pelo Observatório Econômico do curso de Ciências Contábeis da URI/FW registrou o aumento da cesta básica alimentar, ou ração essencial mínima, de 6,88% no mês de outubro, em relação ao custo do mês de setembro. A cesta básica é composta por 13 itens considerados básicos para a alimentação e sobrevivência do trabalhador brasileiro adulto. 
No mês anterior, o custo total de todos os itens em Frederico Westphalen chegou a R$ 616,72, registrando um acréscimo de R$ 39,72 em comparação com o nono mês do ano. Entre os itens que mais registraram aumento estão a batata inglesa branca (46,70), o tomate longa vida (44,02%) e o café moído tradicional (9,19%). Em contrapartida, os alimentos que mais tiveram redução no preço foram o leite integral (-5,92%), o pão francês (-4,01%) e o feijão preto (-2,49%). O óleo de soja, item que tinha registrado o maior aumento no mês de setembro, tinha encarecido 134,1%, registrou um novo aumento de 5,26%. 
 

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Estado acumula alta de 12,25% no ano

Os aumentos também se estendem em nível de Estado. Segundo o Departamento de Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na capital do Rio Grande do Sul, o preço da cesta básica de 13 itens chegou a R$ 691,08, uma alta de 2,78% em comparação com o mês de setembro. Atualmente, conforme o Dieese, Porto Alegre é a terceira capital do Brasil (entre 17 pesquisadas) mais cara para comprar os alimentos básicos, ficando atrás de Florianópolis (R$ 700,69) e São Paulo (R$ 693,79). Desde janeiro de 2021, até o último mês, a capital gaúcha acumula alta de 12,25%. Ainda, de acordo com o Dieese, o valor da ração mínima equivale hoje a R$ 67,92 do valor do salário mínimo estipulado pelo governo federal, que está em R$ 1,1 mil. Uma projeção feita pelo departamento aponta que o valor mínimo pago para o trabalhador brasileiro, considerando a alimentação e outros aspectos básicos, deveria ser de R$ 5.886,50 no mês de outubro, valor que ultrapassa em cinco vezes a quantia paga atualmente. 
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai