Depois de praticamente um mês do término das prévias do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o governador Eduardo Leite (PSDB), derrotado na escalada por João Dória, continua sendo um nome requisitado para concorrer ao Planalto em 2022, ou ao menos, compor uma chapa que participe do pleito.
O governante gaúcho vem sendo procurado por dirigentes de outras siglas para concorrer à presidência ou se juntar a Sergio Moro (Podemos) em uma chapa como vice-presidente. Contudo, o próprio Leite já minimiza as circunstâncias, informando que não tem intuito de participar da escalada presidencial do ano que vem. “Não tenho nada em vista, nem pretendo sair do PSDB. Vou esperar para ver o que o Doria vai fazer com a vitória e com o PSDB”, destacou o governador do Rio Grande do Sul.
Mesmo externando que não tem interesse em participar de uma nova disputa, Leite reuniu-se com Moro, ainda no início deste mês, para tratar, segundo o que publicou o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro em nota, dos “desafios da construção de um Brasil justo para todos, por meio do combate às desigualdades sociais e da recuperação da economia, com a geração de emprego e renda para os brasileiros”.
Atualmente, o chefe do Executivo gaúcho volta suas atenções para o cenário eleitoral do Estado, uma vez que uma série de articulações vêm sendo feitas em prol do pleito da chefia do Piratini em 2022.
