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Stéphanie Niederauer
“A oftalmologia está no meu DNA”
Por: Suseli Cristo
Publicado em: quarta, 22 de junho de 2022 às 09:43h
Atualizado em: quarta, 22 de junho de 2022 às 09:50h

De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, os pais estão entre as maiores influências na vida dos filhos na hora da escolha profissional. Eles são os maiores exemplos que se têm em casa, são as inspirações para o sucesso da realização dos projetos pessoais e profissionais. E para a jovem Stéphanie Niederauer isso não foi diferente.
Mesmo encantada pelo trabalho da mãe Lilian na área da Arquitetura, ela não teve dúvidas de que a profissão do pai, o oftalmologista Mauri, seria o caminho que queria seguir. O que foi motivo de apoio por parte de Lilian e Mauri, e claro, muito orgulho. 
– Desde pequena tive essa relação próxima com a oftalmologia. Lembro que desde a infância, quando uma das secretárias da clínica tirava férias, eu me colocava à disposição para ajudar recepcionando e passando os pacientes nos aparelhos antes da consulta, pingando colírios para dilatar as pupilas e cuidando do tempo de o colírio agir para que o exame de refração fosse preciso. Por muitos anos, isso virou rotina, gostava de vestir o uniforme, de sentir que estava ajudando, e aos poucos fui me inteirando cada vez mais e entendendo cada passo do exame oftalmológico. Foi muito natural essa escolha, sempre ?quei encantada com a forma carinhosa que os pacientes se referiam ao meu pai, o cuidado dele, e sinto que pelo fato de estar nesse ‘mundo oftalmológico’ desde cedo, quando tive que escolher a minha pro?ssão não me restaram dúvidas – conta Stéphanie. 

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Troca inspiradora
Graduada em Medicina pela Universidade de Passo Fundo (UPF), com residência médica em Oftalmologia na Santa Casa de Misericórdia, de Porto Alegre, título de Especialista em Oftalmologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde, de Porto Alegre, e com especialização em andamento em Retina, no Hospital Banco de Olhos, hoje, aos 26 anos, Stéphanie, que trouxe de casa a inspiração para seguir na área, quer contribuir com seus conhecimentos ao lado do pai.
– Sempre digo que a oftalmologia está no meu DNA. Foi uma escolha inspirada no meu pai, e ele ?cou muito feliz. Hoje a troca de conhecimento entre nós é enriquecedora, e cada vez mais quero contribuir, por isso estou sempre em busca de mais conhecimento. Considero importante manter a rotina de estudos e atualização para oferecer o melhor atendimento e tratamento aos pacientes – frisa.

Sonho compartilhado
Atendendo como oftalmologista no Hospital Banco de Olhos, em Porto Alegre, e no momento realizando a especialização com foco no diagnóstico e tratamento de doenças da retina, como retinopatia diabética, oclusões vasculares, degenerações retinianas, doença macular relacionada à idade, entre outros, Stéphanie tem uma agenda bem corrida, pois em alguns fins de semana também realiza cirurgias oftalmológicas e atendimentos em Frederico Westphalen, mas mesmo assim, ela encerra cada expediente com o sorriso no rosto, vendo que cada etapa faz parte do seu crescimento e agrega no seu propósito como profissional da área da saúde.
– Desde o início, cada etapa exigiu muita dedicação, desde a prova de vestibular, provas da faculdade, da residência, do título de especialista, e inclusive a prova para o fellowship em retina. A trajetória de estudos é intensa e não para por aqui. Nos últimos anos, estive nos Congressos de Oftalmologia, e esse mês participei do Congresso da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, em São Paulo, em busca de novidades e as melhores referências na área. Na minha vida pro?ssional almejo unir o comportamento ético e conhecimento técnico para oferecer o melhor atendimento e cuidado oftalmológico aos meus pacientes. Meu principal propósito no momento é terminar a especialização e retornar a Frederico Westphalen, para que, junto ao meu pai, possamos dar continuidade ao legado da nossa clínica, como referência de atendimento oftalmológico na região. Esse é o nosso sonho compartilhado – finaliza.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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