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Saúde
Anvisa suspende uso obrigatório de máscaras em aeroportos do Brasil
Apesar da flexibilização, agência continua recomendando o uso, em especial, por pessoas vulneráveis e idosos
Por: Letícia Severiano
Publicado em: terça, 23 de agosto de 2022 às 11:15h

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, na última quarta-feira, 17, o uso obrigatório de máscaras dentro de voos e aeroportos brasileiros. A medida foi tomada em votação colegiada pelos diretores da agência. A proteção havia sido implementada em dezembro de 2020, e com isso, o uso do item de segurança se tornou uma recomendação. A mudança passa a valer de forma imediata, com a publicação em Diário Oficial.

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Após a decisão, o Brasil se junta a outros países europeus e aos Estados Unidos, que alteraram a regra sobre o uso de máscara em voos e aeroportos, deixando de ser uma obrigatoriedade e passando a valer como recomendação. Nos voos internacionais, o passageiro precisa ficar atento às regras do país de destino. Na Alemanha e Espanha, por exemplo, o uso ainda é obrigatório.


De acordo com o diretor da Anvisa e relator da mudança, Alex Machado Campos, a alteração vale apenas para a máscara e que o desembarque por fileiras continua valendo. Segundo ele, é uma medida para equilibrar, reduzir o risco de contágio, além de até mesmo servir como precaução no caso da varíola dos macacos. "Apesar da flexibilização, a Anvisa continua recomendando o uso de máscaras por todos, em especial, por pessoas vulneráveis, idosos e todos aqueles que estejam cientes da sua situação de imunocomprometidos", disse. O diretor também pontuou que seu voto se baseou em uma série de estudos que demonstram uma diminuição de casos da covid-19, principalmente os graves.


– As análises realizadas e que subsidiaram a proposta ora em deliberação consideraram o contexto epidemiológico atual da doença no Brasil e no mundo, e demonstraram que o avanço da vacinação permite a flexibilização das medidas restritivas coletivas adotadas com foco na contenção dessa doença – afirmou.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do Exame
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