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Covid-19
RS confirma primeiro caso da subvariante da ômicron BQ.1
A sublinhagem tem elevada capacidade de transmissão
Por: Ana Julia Broc
Publicado em: segunda, 07 de novembro de 2022 às 11:28h
Atualizado em: segunda, 07 de novembro de 2022 às 11:37h

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e a Secretaria Estadual da Saúde (SES), por meio da equipe de vigilância 
genômica, detectaram, na sexta-feira, 4, a circulação da variante BQ.1 da Covid-19 no Rio Grande do Sul. 
A amostra é proveniente de paciente residente na região metropolitana de Porto Alegre, internado na capital para tratamento de uma síndrome respiratória aguda grave, e foi coletada em 26 de outubro.
A BQ.1, sublinhagem da variante ômicron, tem apresentado uma elevada capacidade de transmissão, comparada às outras sublinhagens do coronavírus circulando atualmente no Brasil, e está sendo relacionada a novas ondas de casos de Covid-19 diversos países da Europa e América do Norte.
– A variante BQ.1 tem apresentado uma capacidade de transmissão que preocupa as autoridades de saúde de diferentes países. Essa variante tem sido relacionada ao aumento dos números de novos casos em diferentes regiões. A principal preocupação é em relação àquela parcela da população que está em atraso ou não fez as doses de reforço da vacina contra a Covid-19, pois esses indivíduos estão mais suscetíveis a contrair a doença, mas também terem uma apresentação mais grave da doença quando não têm a imunização adequada – disse o coordenador da Vigilância Genômica no Cevs, Richard Steiner Salvato.

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Recomendações 
Diante da detecção no Estado da nova variante BQ.1 e da possibilidade da sua disseminação no Rio Grande do Sul, gerando o aumento de novos casos da covid-19, a SES faz as seguintes recomendações:
o    Atualização do status vacinal da população não vacinada ou com esquema vacinal incompleto para sua faixa etária;
o    Utilização de máscara:
- Indivíduos imunocomprometidos, idosos e com comorbidades, em locais fechados ou pouco ventilados com grande concentração de pessoas, por serem mais suscetíveis a desenvolver casos graves quando infectados por coronavírus;
- Indivíduos sintomáticos respiratórios para evitar a transmissão do quadro clínico;
- Contactantes domiciliares assintomáticos de casos confirmados de covid-19;
- Indivíduos, principalmente aqueles com maior vulnerabilidade, que apresentarem sintomas compatíveis com síndrome gripal deverão procurar assistência médica para confirmação diagnóstica e monitoramento;
o    Pessoas confirmadas com covid-19 devem se manter afastadas por um período máximo de sete dias, se feito novamente exame no quinto dia e o resultado for negativo, podem retornar ao convívio;
o    Intensificar a testagem, por meio do teste rápido de antígeno, dos casos suspeitos de covid-19
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do Correio do Povo
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