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Estiagem
Quatro dos 10 municípios do Estado em decreto de emergência são da região
Principais perdas estão relacionadas ao milho, soja e produção leiteira
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: terça, 27 de dezembro de 2022 às 10:18h
Atualizado em: terça, 27 de dezembro de 2022 às 10:21h

Cerro Grande, Palmitinho, Pinhal e São Pedro das Missões, da região da Amzop, estão entre os 10 municípios gaúchos que decretaram situação de emergência devido à estiagem, neste mês de dezembro. O primeiro foi Turaciretã, na região central, seguido de Cerro Grande. Ainda integram a lista, Agudo, Herval, Júlio de Castilhos, Manoel Viana e São Gabriel. Até agora, o Governo do Estado já homologou os decretos de Tupaciretã e Júlio de Castilhos.
A Emater/RS-Ascar está realizando o levantamento das perdas, para que os municípios possam justificar a emissão dos decretos. “As perdas são quantificadas em termos de produção agrícola, produtividade de grãos, frutas, leite que deixam de ser produzidos, e também possíveis problemas com o abastecimento de água, tanto para o consumo humano quanto animal”, detalhou o gerente regional da Emater/RS-Ascar Frederico Westphalen, Luciano Schwerz.
Estão sendo realizados levantamentos na região, ainda nos municípios de Vicente Dutra, Liberato Salzano, Novo Tiradentes e Iraí, que deverão encaminhar o processo para publicar os decretos de emergência.
Confira a situação nos municípios da região de abrangência do jornal O Alto Uruguai, que decretaram emergência.
Cerro Grande
Segundo município do Estado a decretar emergência devido às perdas com a estiagem, os principais problemas em Cerro Grande são com a cultura do milho e produção leiteira. Além disso, também enfrenta desabastecimento de água, principalmente, em algumas localidades do interior. 
– Estamos buscando ações para que a população não sofra com as consequências da estiagem. Nossa principal preocupação é com a água, por isso, estamos fazendo a ligação de mais dois novos poços artesianos, nas linhas Cordilheira e 35”, destacou o prefeito de Cerro Grande, Álvaro Decarli. O gestor também pediu que a população use a água de forma racional e cuide para evitar fogo em vegetação, ocorrências que têm aumentado no município, em virtude da estiagem. 
Palmitinho
Os efeitos ocasionados pela falta de chuvas nas últimas semanas já são sentidos em propriedades rurais de Palmitinho. As principais perdas são nas lavouras de milho e soja, além da falta de água em algumas propriedades. Conforme a Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, ao menos 11 propriedades já estão necessitando do transporte de água para o consumo animal e até humano e alguns agricultores já procuraram a secretaria devido a eminência de falta de água em suas propriedades.
De acordo com o prefeito Caetano Albarello, a Administração Municipal está preocupada com os efeitos da falta de chuva e irá tomar todas as medidas para amenizar os efeitos. “Estamos preocupados com a escassez de chuva e já determinamos que nossas equipes tomem todas as previdências para atender as famílias afetadas, tomando todas as medidas para amenizar os efeitos desta nova estiagem”.
Pinhal
Em Pinhal, a prefeitura está fornecendo água para as comunidades do interior onde já falta para os animais. As lavouras de milho e soja foram bastante atingidas pela falta de chuvas, e os produtores acumulam perdas. 
 

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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