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Eleições 2022
MDB avalia nomes para disputar o governo do RS
Líderes emedebistas analisam que ainda é cedo para definições sobre candidaturas
Por: Lavínia Machado
Publicado em: terça, 06 de julho de 2021 às 11:54h
Atualizado em: terça, 06 de julho de 2021 às 11:56h

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) está determinado a ter candidatura própria ao Governo do Estado do RS nas eleições de 2022, porém o partido gaúcho encontra dificuldades em definir a liderança que tem mais força para enfrentar essa corrida.
Até o momento, os nomes do deputado federal e presidente da sigla no RS, Alceu Moreira, e do presidente da Assembleia Legislativa e secretário-geral do partido, Gabriel Souza, continuam como os principais cotados, mas, nos bastidores, as articulações que ambos representavam no sentido de encabeçar uma aliança com o PSDB no Estado, em troca do apoio a uma provável candidatura de Eduardo Leite à presidência da República, perderam densidade nas últimas duas semanas, antes mesmo de o governador decidir tratar publicamente de sua sexualidade. 
Parte das lideranças emedebistas avaliam que ainda é muito cedo para medir qualquer impacto sobre a ação de Leite. Mesmo que o gesto possa gerar ao tucano os pontos necessários para começar a aparecer nas sondagens nacionais de intenção de voto e, a depender do desempenho, alavancar suas chances de vencer a prévia do PSDB em novembro, líderes do MDB no RS projetam que é preciso aguardar. “Há um oceano daqui até o início de 2022, quando as coisas estarão mais claras, inclusive para os eleitores. É preciso, por exemplo, considerar qual o papel o MDB cumprirá na eleição nacional”, adianta um dos negociadores emedebistas.  
Alceu Moreira não nega possível candidatura
O deputado federal Alceu Moreira não nega que poderá se candidatar ao governo, mas prefere dar destaque à estruturação de um plano de governo. Já o presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, segue repetindo que será candidato à Câmara Federal. 
Nos bastidores, o que preocupa as lideranças emedebistas é o tamanho da disposição dos candidatos de trocar eleições certas para o parlamento por uma incógnita ao Executivo, e o fato de, até o momento, as bases partidárias não terem mostrado um entusiasmo mais expressivo por qualquer um dos nomes.
 

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do Correio do Povo
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