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Educação
Estudantes de Iraí exploram progressão geométrica com pães e jornalismo falado
Projeto criativo da Escola Visconde de Taunay integra matemática ao cotidiano e desenvolve linguagem jornalística com alunos do 2º ano do Ensino Médio Integral
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: sexta, 11 de julho de 2025 às 16:45h
Atualizado em: sexta, 11 de julho de 2025 às 16:53h

Com criatividade e protagonismo, 12 alunos do 2º ano do Ensino Médio em tempo integral da Escola Visconde de Taunay, de Iraí, desenvolveram um projeto que uniu matemática, comunicação e cotidiano. A atividade foi coordenada pela professora Vanda Tonial Negrello, que propôs aos estudantes a produção de uma reportagem falada, utilizando o conceito de progressão geométrica (PG como ponto central e com um ingrediente inusitado, que foram pães.
A proposta partiu da pergunta “é possível entender matemática falando sobre pão?” A resposta foi um sim entusiasmado, que resultou em um roteiro dinâmico, entrevistas, gráficos e até previsão de "forno". O exemplo usado pelos alunos mostrou como a produção de uma padaria — que começa com 10 pães no primeiro dia e dobra a cada dia seguinte — ilustra uma progressão geométrica com razão 2. Em cinco dias, seriam 160 pães, demonstrando como a matemática está presente no dia a dia de forma prática e acessível.

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Jornalismo
Durante o projeto, os estudantes atuaram como repórteres e apresentadores, entrevistaram colegas, explicaram conceitos e interpretaram gráficos. “Uma sequência onde cada termo é o dobro do anterior — como 10, 20, 40, 80 — nos ajuda a visualizar a PG de forma concreta”, explicou uma das alunas em sua participação. Já o “repórter do tempo”, em tom bem-humorado, apresentou a previsão da produção, enquanto outro colega mostrou os gráficos com apoio da professora.
O projeto também teve espaço para reflexões emocionais e criativas, incluindo uma crônica poética sobre o desafio de aprender e a importância dos professores. “Foi assim que eu aprendi o que é uma PG e uma PA”, narrou um dos alunos, misturando rima, relato pessoal e conhecimento matemático.
A experiência uniu aprendizagem significativa, linguagem oral, interdisciplinaridade e criatividade, mostrando que, sim, a matemática pode ser aprendida com leveza — até mesmo no “pãozinho nosso de cada dia”.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai