No expirar do ano 2025, o Cursilho de Frederico Westphalen, apresentou o seu balanço. Perante quase uma centena de Cursilhistas, foi apresentada uma síntese das atividades do ano. O casal Clairton e Célia Stefanello, presidindo o Setor Diocesano, se reportou sobre os trabalhos, visitas e avaliações do Cursilho nas 34 paróquias em que o movimento atua. Foi constatado que em seis paróquias, o Cursilho está inativo, talvez por acomodação dos seus membros!
O casal Leido e Eleane Espanhol explanou as ações que o setor paroquial desenvolveu na paróquia. Deu para sentir, não apenas um alívio, mas um sentimento de dever cumprido durante o mandato em que estiveram à frente no ano. Prova sensível foi o comparecimento maciço dos cursilhistas, todas as 4ª feiras, na cripta. Deram conta do recado, desde o pré, chegando ao pós-cursilho, não se omitindo a liturgia, o folclore e a cozinha.
Nestes encontros, apelidados de ‘sacrários’, foi dado ênfase ao fortalecimento espiritual, através de missas, terços, Evangelhos, e sucintas ‘mensagens’ de algum cursilhista, previamente prevenido. Também se enfatizou a ‘perna’ do tripé, a FORMAÇÃO ou Estudo, pois se o povo brasileiro é relativamente analfabeto, mais o é em matéria de religião. Na eleição do Leido eu lhe dizia que “se não dava com um brasileiro, experimentemos espanhol...”
A seguir o bastão do comando paroquial foi passado ao casal Joacir e Zélia Candaten que assumiu o fardo de não deixar a peteca cair, já que o nível do Cursilho paroquial está num elevado patamar. Entre os objetivos do seu plano está o de arrebanhar ovelhas dispersas que, por razões diversas, esqueceram os propósitos prometidos no final dos três dias do CUR. Alguns são como brasas, ainda acesas, mas cobertas de cinza, irradiando pouco calor apostólico. Em muitas paróquias funcionam, e até razoavelmente bem, muitos Movimentos Religiosos: Cursilho, Apostolado da Oração, Legião de Maria, E.C.C., Carismáticos, C.L.J., Emaús, Vicentinos e outros. Os Reverendos Párocos deviam dar atenção especial a eles, pois são como que ‘muletas do vigário’, que podem ser de extraordinária valia. Todavia, sem o apoio dos Párocos, eles encolhem e murcham. Dom Bruno dizia: “Os leigos gostam de ser desafiados”.
No dia em que a gente se apresentar diante do Supremo Juiz, abrindo aquele tremendo livro onde foi registrada a caminhada de todos os humanos, buscando o nosso nome, Ele poderá falar: “Filho, você lá na Terra, até foi um bom pai, um profissional razoável, cumpridor dos seus deveres cívicos, mas pelo Meu Reino, o que fez?” São Paulo previu este momento e exclamou: “Ai de mim se eu não evangelizar”. Muito católico entende que fazer apostolado é missão exclusiva dos padres e freiras. No entanto Ele foi bem explícito: “Quem coloca a mão no arado e olha para trás, não é digno de ser chamado meu discípulo”. O Hino do Apostolado da Oração é contundente: “Não nascemos se não para a luta – De batalha amplo campo é a Terra. É renhida e constante esta guerra - É a herança dos filhos do Adão”. Um dia fomos marcados, com ferro em brasa, no coração, com o sinete J C (Jesus Cristo). E esta marca nem mais o Diabo poderá apagar.