Há quem diga, erroneamente, que com a morte tudo termina. Santa Teresinha: “Não é a morte que virá me buscar, mas sim Deus. Não morro, entro na vida. Apenas vos digo – até breve... no Céu”. Eclo 18,6: “Quando o homem acaba, então é que começa”. Louis Veuillot: “A morte não é senão uma das mentiras deste mundo. É apenas um incidente de uma vida imortal”. O trágico ou o glorioso desta vida é que ela determina como será a eternidade. Deus é todo misericórdia, na terra. Depois da morte será juiz. João Damaceno alertava: “Não existe arrependimento para os demônios depois da queda, como também não existe para os homens após a morte”.
CÉU – Cristo consolou os seus, que estavam tristes e desesperados: “Depois de Eu ir e preparar-vos um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, vós estejais também” (Jo 14,3). E Paulo descreve o indescritível: “Olhos jamais viram, ouvidos jamais ouviram e o coração humano jamais imaginou o que Deus preparou para os que O amam” (1Cor 2,9). Sto. Agostinho pinta o Céu: “E que outro fim mais nosso que chegarmos ao Reino que não terá fim” (Cid. 30,5). A maioria das pessoas não se lembraria de Deus se não passasse por problemas, doenças e tribulações. Isto faz a gente entender por que Deus não retira de nós os males. Se não fosse para retirar dos males algum bem, Deus NÃO PERMITIRIA o sofrimento. Sto. Afonso de Ligório afirmava: “É mais fácil se salvar do que se perder” (tal é o amor de Deus).
INFERNO – “Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes, possuirão o Reino do Céu” (1Cor 6,9). O escritor russo Dostoievski escreveu: “O inferno é o sofrimento de não mais poder amar”. A liberdade é um mistério que pode levar ao Céu ou ao inferno. Paul Claudel: “O inferno não vem de Deus. Vem de um obstáculo posto pelo pecador”.
MORTE – Temos medo da morte porque estamos muito enraizados nesta terra. Que maior penitência do que aceitar a morte com resignação? Esta é a razão porque tantos cristãos se entristecem e choram diante da morte. É porque falta-lhes a esperança da vida que não acaba. Pe. Cantalamessa: “Como é grande a misericórdia divina. Deus não diz para trabalhar durante um milhão de anos, nem mil anos, quiçá cem anos, mas sim “trabalhai e sofrei durante o pouco tempo que viveis na terra e adquirireis um repouso sem fim”. O amor exige eternidade e não é possível que ele seja destruído pela morte num único instante. O homem precisa da eternidade. Lamartine cravou: “A vida é a tua embarcação... não a tua morada”.
ABORTO, SUICÍDIO E ASSASSINATO – Papa Bento XVI: “Por um lado, faz-se de tudo para salvar um bebê prematuro; por outro, mata-se friamente no ventre materno, outro que já tem 24 semanas. Uma sociedade que elimina seus filhos é uma sociedade sem futuro”. Teresa de Calcutá: “O aborto é pior do que a guerra e pior do que a fome”. Nós somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Deus tem o direito ao que lhe pertence. O melhor remédio para a morte é entregar a pessoa querida a Deus. As lágrimas da saudade que vertemos pela morte do anjinho, que roga por nós no Céu, são diferentes das que derramam tantas mães desventuradas que por aí assistem a ruína moral de seus filhos. A dor da separação nos faz chorar lágrimas, mas a fé as enxuga. (Apud Felipe Aquino).
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ELEIÇÕES – Na hora do voto, não seja egoísta. Seja patriota! “Não pergunte o que a Pátria pode fazer por você, mas o que você pode fazer pela sua Pátria” – quem pronunciou esta frase foi baleado e morto.
