1. Exercícios físicos – Muito saudáveis e recomendados. Acontece que, perto da velhice, exigem heroica força de vontade, porque o organismo fica preguiçoso e, como diz a Física, “todos os corpos tendem à inércia”.

2. Vitamina C – Encontrada nas frutas cítricas, limão, laranja, bergamota, tangerina e kiwi. A natureza nos presenteia com os frutos exatamente no inverno.

3. Mistura infalível – Um kit de açafrão, casca de cebola e gengibre.

4. Mel com limão – Limpa as vias respiratórias e alivia as dores de garganta.

5. Alho – É um santo remédio. Basta um dente por dia. O inconveniente é o cheiro. Neste período, recomenda-se evitar os beijos.

6. Bálsamo alemão de Nohascheck – Cinco gotinhas ao dia durante a estação. Na Germânia, garantem que se é alemão é bom.

 7. Bronzeamento – Especialmente aos albinos, 15 minutos/dia de exposição ao sol. Os morenos já receberam a vitamina D ao nascer. Nas praias, as mulheres acumulam vitamina D. Sugere-se o bronzeamento natural, que Deus dá de graça, enquanto os bronzeadores a gente tem de comprar!

8. Extremidades aquecidas – Manter a cabeça e os pés quentes é sinônimo de saúde. Um gorrinho na cabeça, aos que já perderam o telhado, faz bem e não diminui a masculinidade. Ainda mais depois que o Cuca se exibiu com um gorro no jogo contra o Inter. Quanto aos pés, já que não tínhamos luz elétrica, a mãe esquentava um tijolo no forninho, enrolava em um jornal e depois embrulhava no cobertor e colocava ao pé da cama para não gelar os pés.

9. Dois litros de água – Nosso corpo é composto 70% de água. Exige, portanto, excesso de água para nos manter bem hidratados.

10. Banho frio – Não vamos discutir... Se alguém não concordar, DELETE...

Após estes Dez Mandamentos, “se os sintomas persistirem, CONSULTE O MÉDICO”. Esta última sugestão é infalível! A verdade é que, na estação hibernal, todos sofremos. Uns apelam para os remédios caseiros e as xaropadas. Outros correm aos consultórios e fazem a alegria das farmácias. A verdade é que Deus criou o homem na sua total individualidade, e dentre os bilhões de humanos, não há um só com a mesma impressão digital. Assim, os tratamentos respondem de forma diferenciada. Alguns ingerem um engradado de cerveja e saem andando. Outros, com um copo, já não podem mais dirigir. Os organismos não são homogêneos.

No passado, certas tribos, ao nascer a criança, jogavam-na no rio: se ela sobrevivia, era aceita na comunidade. Se era frágil e de compleição débil, morria no ato. Todos conhecem a expressão “calcanhar de Aquiles”. Reza a lenda grega, que ao nascer, sua mãe Tétis o mergulhou nas águas sagradas do rio Estige, e assim ele se tornava invulnerável, imortal (nada a ver com aquele time...), e nenhuma flecha ou espada poderia penetrar naquela couraça corporal. Acontece que a mãe, para manter a criança segura, susteve-a pelos calcanhares. Pois esta parte do corpo, o calcanhar, foi onde se alojou a seta mortífera que matou o herói grego. Daí a expressão “calcanhar de Aquiles”, que significa o ponto fraco, vulnerável, da pessoa, da instituição, ou de qualquer coisa. Para os gremistas, o seu “calcanhar de Aquiles” foi a saída do Renato!!!  Para os colorados, não só o calcanhar; toda a perna é de Aquiles...