O voleibol é um dos esportes mais populares e jogados atualmente no cenário brasileiro. Em olimpíadas, as seleções brasileiras da modalidade já somam 12 medalhas olímpicas, sendo seis femininas, com dois ouros, uma prata e três bronzes, e seis masculinas, com três ouros e três pratas.
Baseado nesta grande influência do esporte no cenário nacional e com a necessidade de fortalecer o voleibol em Rodeio Bonito que a Associação Pró Vôlei (Aprov) foi fundada. Com o propósito de promover a modalidade, a inclusão social e o desenvolvimento da comunidade que o clube foi criado no dia 20 de fevereiro de 2025.
Um ace na comunidade
Em pouco mais de cinco meses de existência a Aprov já conta com mais de 120 sócios e 178 atletas participando das oito escolinhas em atividade no município de Rodeio Bonito. No total, a associação dispõe de três escolinhas infantis, que englobem crianças dos 8 aos 12 anos, sendo duas femininas e uma masculina, além de uma escola juvenil mista – para jovens de 13 a 17 anos – além das categorias iniciante, feminino, masculino e misto.
O time de vôlei rodeiense ainda conta com três projetos que visam expandir e inserir ainda mais o esporte no município. O “Somos do Vôlei” e o “Rodeio Voleibol Clube” visam ensinar o voleibol para adultos acima dos 18 anos, enquanto o projeto “Pequenos Gigantes do Vôlei” foca as suas atenções nas crianças e jovens da comunidade.
Os bloqueios no caminho
Atualmente, a Aprov consegue manter o funcionamento exclusivamente com a mensalidade paga pelos alunos, que hoje está custando R$ 70,00. Para conseguir comprar os materiais necessários para a prática do esporte, o projeto conseguiu um auxílio do fundo de desenvolvimento de uma cooperativa de crédito.
O maior desafio encontrado hoje pelo clube é não possuir um local gratuito para poder desenvolver as suas escolinhas, tendo que pagar para realizar os seus treinos no Ginásio da Escola José André Acadroli, em Rodeio Bonito.
Dá o toque, Professor
Para comandar as diferentes turmas do projeto, Fernando Augusto de Carli, de 38 anos, licenciado em educação física pela UPF/URI, e Marcelo Piton, de 33 anos, bacharel em Educação Física pela Unopar com licenciação pela URI, ambos possuem 15 anos de experiência na área e são os atuais professores da Aprov.
Para o professor Marcelo Piton, o sentimento de poder ensinar o vôlei ao público é de muita gratidão. “É muito bom e muito gratificante ver a evolução tanto dos pequenos quanto dos grandes, porque as vezes o pessoal chega e pede pra mim ‘será que eu vou evoluir?’”, conta o treinador.